H1N1 e a Climatização

Hoje uma das noticias do dia, foi que no Instituto nacional de saúde Dr Ricardo Jorge , laboratório de referência de testes da gripe H1N1 , e por certo um dos melhores laboratórios internacionais, não há condições de climatização, não há frio suficiente, e por vezes as análises que servem para identificar a nova gripe, não são realizadas a tempo, e por vezes tem de ser repetidas , ou seja não existem condições de temperatuta e humidade necessárias para se realizar este tipo de análise . A instalação de climatização não está adequada, ou pode não estar de acordo com os novos requisitos actuais deste tipo de laboratório, e o valor do novo projecto e instalação seria uma investimento superior a 2 milhões de euros.
Pois é ironia das ironias, a Climatização é falada de uma forma positiva, ninguém se queixa de alergias, dos filtros, nem dos cheiros, nem da ecologia, nem do consumo energético, nem do efeito de estufa, nem do aquecimento global, mas apenas da, e somente da temperatura e humidade.
Num laboratório deste tipo, o projecto e a instalação do sistema AVAC são trabalhos muito delicados, pois cada sala é uma sala branca, onde existem condições especificas de controlo e temperatura. Todas, ou grande parte das salas são utilizadas com 100% de ar novo, o ar que sai é enviado para o exterior, e estes dois caudais de ar são filtrados de forma a que o ar extraido não tenha nenhum tipo de virus. A qualidade de ar interior é por isso um dos aspectos mais importantes, e especialmente em locais onde se te diversos tipos de virús.
Este tipo de laboratório é fundamental em diversos tipos de exames, é um laboratório de referência, e acho mesmo muito pouco oportuno não se encontrar forma financeira de se actualizar o sistema de climatização, mas a boa noticia é que é já no próximo ano, é claro que em Portugal, um ano tem muitos anos.